Com a morte de seu pai, Francesca de Longfield voltou para a Inglaterra, onde sua meia-irmã Ann, a única proprietária do Manoir de la Musardière, deu-lhe as boas-vindas geladas.
Ela está noiva e não tem intenção de alimentar mais uma boca. Mas o pior ainda está por vir, pois Francesca percebe com horror que Ann está determinada a casa-la de boa vontade ou à força - com Lorde Melton, um velho obcecado por sua beleza juvenil.
Qualquer destino será melhor do que pertencer a este pervertido!
É então que Francesca descobre que seu vizinho, o conde de Polsham, está procurando uma governanta para seus três filhos.
Desesperada, ela aparece incógnita no castelo e é contratada.
Agora, o conde, embora muito atraente, tem fama de libertinagem. Ela teria escapado de uma armadilha para cair em outra ainda pior?
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Fiquei empolgada para ler esse livro com esse resumo, pois foi a primeira vez que um mocinho tinha mais de um filho ou filha. Imagine, três crianças!
Quando comecei o livro me empolguei ainda mais, pois o primeiro encontro dos dois foi muito romântico...
Como seria a vida dele de casado, que história amarga estaria nos bastidores da trama de mocinho e mocinha? Pela idade dos filhos o casamento teria durado pelo menos uns cinco anos.
Comecei a antecipar traições, a ver qual das crianças não se parecia com o conde, estaria alguma delas condenada? Sim, porque sabemos o final de um menino ilegítimo se for o herdeiro do título, certo?
Esse Lorde Melton é uma daquelas figuras bem caricatas da Barbara, andava alguns passos e já estava ofegante e com um lenço na mão para tirar o suor da testa, rss.
Imagine que ele era tio-avô do marido da Ann, a irmã mais velha da Francesca, ou seja tinha idade para ser avô da mocinha. E ainda por cima essa Ann tinha sérios problemas psiquiátricos, sua mãe ( a primeira esposa do pai da Francesca) era meio louca e só não foi parar em um sanatório porque morreu antes de decidirem se seria internada ou não.
As crianças são o charme da história, com idades entre 10 e 6 anos, dois meninos e a caçula que é uma garotinha das mais fofas.
Fiquei esperando a trama decolar, pois todos os ingredientes estavam lá para isso, mas o romance entre os protagonistas eu achei que não teve química.
Uma história tão bonitinha, o conde tinha uma fazenda de gado, outra coisa que nunca vi em um romance da autora.
E os dois carismáticos, o mocinho um tipo sedutor, reservado e intenso ao mesmo tempo, sempre querendo saber como ela estava se saindo como governanta pois as crianças não queriam saber de uma e a Francesca conseguiu ir conquistando uma a uma.
O que eu posso dizer é que do primeiro encontro super romântico onde eles não sabiam quem eram, até o final , teve um intervalo no meio onde os dois viveram sob o mesmo teto e o que podia ter acontecido entre os dois deixou muito a desejar.
Fora que a história do casamento do Conde não foi o que eu esperava também, é que eu pelo menos já estou acostumada com aquelas tragédias mexicanas que a autora sabe preparar como ninguém.
Mas é uma trama gostosa de ler, só faltou realmente mais tempero no romance dos protagonistas, como eu também gosto de comentar.
O tempero é o principal, não importa quantos pratos sejam servidos!
E assim desvendei o mistério do primeiro livro que li desta serie que eu mesma criei só para postar entre os títulos da Coleção Pink, rss.
Não garanto que vá conseguir comentar sobre os livros destes "5o Tons" muito rápido porque deve ter uns 13 ou 14 para ler, mas os resumos consigo postar.
Bjs
Marina