Como a ovelha negra da família, Michael Belmont, iria descobrir tudo isso à sua custa. Herdeiro de uma enorme propriedade rural, cheia de antiguidades e os melhores móveis, as dívidas de jogo de Michael e seu estilo de vida dissoluto resultam em uma briga intempestiva com seu pai, que ameaçou deserdá-lo.
Quando seu pai morre repentinamente, Michael afundou tanto que nem mesmo tem dinheiro suficiente para a passagem de volta para a casa, para o sepultamento do patriarca da família.
Com sua mesada apostada e suas roupas finas penhoradas, Michael é um homem em desespero.
Mas tudo isso muda quando ele conhece a bela Lady Verna, que está procurando um motorista para dirigir seu carro para a Inglaterra. Sem saber que seu chofer voluntário é na verdade um conde, eles iniciam uma amizade improvável e antes que a jornada termine ele caiu sob seu feitiço.
Cativado por seu espírito independente e perspectiva positiva, Michael sabe que o amor deles o reformará e, de repente, há uma nova esperança brilhante em sua vida. Tudo o que ele precisa fazer é conquistar a confiança de seu pai, o rico Lorde Challoner, e convencê-lo de sua adequação como marido - mas a sombra da ameaça do falecido conde é grande.
Com tanta incerteza, a única coisa na qual podem confiar é o amor. Enquanto Michael tenta mudar sua vida e ganhar a mão da mulher que ele adora, Lady Verna pode convencer seu pai de que o amor é suficiente para viver?
Enquanto isso, o astuto irmão mais novo de Michael, Anthony, está de olho na propriedade. Favorito de seu pai, ele pode não ter o título, mas está determinado a tirar tudo o mais de seu irmão, incluindo a noiva..
******
Esta é uma trama bem original, com personagens muito bem delineados. O mocinho estava mesmo no fundo do poço, e me lembrou o personagem principal do romance "O Jogador" do Dostoiévski.
Que agonia jogar e perder e tentar recuperar o que já perdeu jogando ainda mais!
A mocinha é uma mulher de 25 anos , independente e muito segura, rica e espirituosa. Os dois se apaixonam à primeira vista, e logo descobrem que não será nada fácil viver sua história de amor.
Aqui a "Nany" tradicional foi substituída por uma espécie de dama de companhia, uma senhora já idosa mas que se comporta como um cão de guarda quando precisa defender a Verna de tudo o que lhe pareça uma ameaça.
Winifred me fez rir e não acredito que alguém possa resistir a ela.
Estamos quase na virada do século, 1899 e o automóvel que o mocinho vai dirigir até a Inglaterra é o último modelo da fábrica Daimler.
Michael é um apaixonado por carros e esse que a mocinha possui é o que existe de mais moderno na época, com bancos de passageiros atrás (onde a Winifred fica alfinetando os dois), sendo que os que existiam até então só tinham dois lugares na frente.
Imagine que uma vez o pai da mocinha, o verdadeiro proprietário do veículo, tinha sido multado por andar em alta velocidade. E estava a 10 quilômetros por hora, rss.
É que o limite de velocidade era de 3 quilômetros por hora, sendo que o carro podia chegar a 24!
E o mais interessante é que ele precisou se apresentar em um tribunal e levou a multa na frente de um magistrado.
Será que é por isso que gostamos tanto de tramas históricas? Imagine um automóvel andando a 3 quilômetros por hora, podemos fazer essa velocidade a pé, não é mesmo?
Este livro tem uma trama dinâmica onde a ação nunca pára e um desdobramento que leva a um final cinematográfico. Os protagonistas estão muito apaixonados e sofrem com os revezes das separações, mas são orgulhosos também e muito passionais.
Bjs
Marina
ps: Mama Tarantino significa que existe uma cena com derramamento de sangue e alguma violência na trama, em geral na parte final. Batizei o tema com esse nome em homenagem ao diretor Quentin Tarantino. Faz de conta que a mãe dele lia os livros da Bárbara com tramas desse teor e ele acabou seguindo esse gênero de filmes por esse motivo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário