O Marquês de Wynstanton se envolveu com uma das belezas da Sociedade de Londres - Locadi, Lady Marshall e quando seu marido morreu inesperadamente, o Marquês partiu em uma longa viagem para a Índia e Nepal, pois desejava evitar qualquer boato sobre a ligação.
Após seu retorno, ele retomou o caso, permanecendo em Londres por algum tempo, quando deveria ter ido direto para o Castelo Wyn e sua propriedade no campo.
Então ele começou a suspeitar que Locadi estava usando magia negra para atraí-lo e induzi-lo a propor casamento.
Quase em pânico, o marquês voltou para sua propriedade, que havia negligenciado por tanto tempo, apenas para descobrir, para seu horror, que havia sido enganado pelo gerente que deixara no comando.
No Wyn Castle ele conhece Flora Romilly, filha de um ilustre escritor. Ela é conhecida localmente como a Bruxa Branca, porque pode curar doenças com plantas e folhas de seu jardim de ervas e fez maravilhas com o reumatismo de sua avó.
Como Flora despreza o Marquês por estar tão enojada com a forma como seu povo foi tratado em sua ausência.
Como ela é persuadida a ajudá-lo a consertar as coisas e acertar as contas na propriedade.
E como, ao fugir de Londres, o Marquês não escapou de Locadi e sua magia maligna é contada nesta história incomum e emocionante de BARBARA CARTLAND.
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Este é o resumo que o leitor encontra no livro em inglês, que parece até entregar toda a trama do romance de uma vez!
Mas não é bem assim. O livro começa com o mocinho tendo uma intuição de que a amante Locadi plantou uma espécie de amuleto enfeitiçado em sua roupa e aí todo esse desdobramento de para onde ele foi e de onde voltou é explicado em uma narrativa bem breve.
A história ganha forma com o mocinho partindo para sua casa de campo para fugir do jogo maléfico da bela e ardente Locadi e lá ele já encontra de cara a "bruxa branca", que dá título ao romance.
Essa é uma história bem típica de Barbara Cartland, com os altos e baixos que já conhecemos de cor e exatamente por isso, apreciamos em suas tramas.
O marquês eu achei até muito comportado para um marquês, sua única amante é essa de quem ele foge, mas ela o persegue até em seus sonhos.
O livro todo é contado pela ótica do mocinho, mas é interessante pelo suspense que vai nos conduzindo para saber qual será o final da Locadi, já que o forte dela é a magia negra e pela lei do retorno, quem planta colhe!
Por isso o marquês vai se interessando cada vez mais pelos conhecimentos da mocinha, pois ela pode ser uma peça chave com sua fama de manipular magia branca.
Dá para sentir o quanto o desespero dele vai aumentando quando seus pensamentos vão saindo do controle e ao mesmo tempo, ele não quer demonstrar para a mocinha esse sinal de fraqueza.
E como eu gosto muito de temas relacionados à paranormalidade, é interessante também como na época em que se passa a trama, 1881 já se tinha conhecimento de capacidades extra sensoriais como a telepatia por exemplo, na qual o mocinho e a mocinha acreditam, como acontece muitas vezes nos romances da autora.Além do conhecimento sobre botânica e rituais religiosos que a Barbara detém.
Eu comecei a publicar os livros pink por esse título número 23 porque ele tem duas peculiaridades que o destacou dos demais.
A primeira é que oficialmente Ritual de Outono é a tradução do primeiro título da Coleção Pink publicado em português do Brasil. Isso aconteceu em 1992.
A segunda é que o livro deve ter conseguido um certo alcance entre os fãs da autora por aqui, pois em 1998 ele ganhou uma nova reedição como Um Encontro Arrebatador.
A mim não arrebatou, mas recomendo com uma nota quase 9. É um livro fácil de ler e com um final na medida. O romance entre mocinho e mocinha achei que poderia ter um pouco mais de tempero, mas é uma trama que marca, e um bom livro no geral.
E você, já leu o livro ou gosta de temas como esse que o título trouxe? Eu não achei que o final fosse digno de um ""Mama Tarantino", será que pode ser na sua opinião? Deixe um comentário se você for fã da Barbara!
Bjs.
Marina
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